Acerca de mim...

A minha foto
Feita bailarina de papel... Feita rapariga... Feita eu...

segunda-feira, dezembro 28, 2009

Um Outro Deus...


Sou uma crente por natureza.
Creio em um só Deus, senhor de todos os reinos, dono de todos os homens, creio neste Deus como espírito, como consciência e, assim, acredito na bondade de todos e num mundo melhor.
Nesse deus que crucificou o filho, não vou discutir a existência deste senhor.
Mas tambem num outro deus, um que não tem nome, muito menos filho, chamar-lhe-ei de Meu Amigo, esse que esta em todos nós, não para nos julgar, mas para nos orientar.
Aquele que não faz milagres, mas que permite que nós próprios os façamos. Um que nos torna em seres divinos, em tudo semelhantes. Creio nas diferenças como virtudes e como portadoras de mil e uma chaves para mil e uma portas, onde tudo se encaixa.
Creio no bom e no bom, sem maldade nem má intenção.
Creio no bom pelo bom, sem espera de qualquer recompensa.
Creio no que o cego vê e no que o surdo ouve, tanto como no que o mudo diz.
Creio no que dizes ser, mais do que aquilo que és.
Creio no destino traçado… por ti a cada passo.
Creio no mistério resolvido, e no ladrão apanhado, creio na presa morta e no predador cansado, creio naquilo que mexe e naquilo que é mexido mais do que aquilo que esta quieto.
Creio no espírito, nos fantasmas e nas almas penadas, ou pelo o menos eles acreditam em mim.
Creio na Terra e no céu, no sol e não lua, na vida e na vida… E da morte só espero moradia quando já nada disto me restar. Coisas que aprendi a acreditar mesmo antes de aprender a falar. Coisas que não posso negar. Inato, ou semi-inato, escrito na tábua rasa de uma criança de meses, tão lá no principio que hoje ninguém sabe onde apagar.

quinta-feira, outubro 22, 2009

Gaudium et Spes (As Alegrias e Esperaças)

As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de todos nós; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração.

domingo, outubro 11, 2009

Qualquer Coisa indefinida...

As luzes dos candeeiros apagaram-se todas e do céu surgiram as estrelas.
As casas desapareceram perdidas no horizonte e deram lugar a uma coisa indefinida de cor verde e castanha de uma natureza tal que não o posso definir por palavras inventadas. Fica então indefinida a situação que me levou a escrever o texto. Assim seja. Tudo começa na indefinição. Perdi dias para me perder, perdi-me nos meus objectivos e não me cheguei a perder. Indefinida a minha situação. A lua não existiu esta semana. O que não me ajudou a distinguir a noite do dia. Não existiu lua. Nem vento. Nem coisa nenhuma para me distrair na minha indefinição.Perdi-me a correr no meio de campos secos, de campos verdes, de campos azuis e de nuvens de algodão doce. Não me perdi, já tinha dito que não me perdi. Mas queria perder-me, só um bocadinho. Só que a limitação da perda torna-a inexistente. Logo não me perdi quando só me perdi um bocadinho.Baralhei tudo e a indefinição passou a ser confusão.Fica então confusa a situação que me levou a escrever o texto.
Assim seja...
Tudo começa na confusão.Sei que não havia casas, nem candeeiros, nem rostos desconhecidos.Sei que me perdi um bocadinho de mim. Sei que me queria perder mais. Sei que não consigo me perder quando sei que me perco. Não sei por onde andei, nem sei bem porque. Sei que gostava de ter gostado mais.Não percebo porque não gostei se queria gostar.Não percebo porque queria gostar se não gostei.Mas a razão de tudo isto é mais simples do que tudo isto afinal.E então a confusão passa a ser uma coisa simples. Fica então simples a situação que me levou a escrever o texto. Assim seja.Tudo começa nas coisas simples.É simples perceber que...Só não consigo definir as coisas porque a natureza é algo indefinido.Só são confusas porque faltavas lá tu. Só se tornam simples quando percebo que por mais que me queira perder no meio de tudo, não sei se me perdi de ti.

“Eu trago te comigo e sinto tanto, tanto a tua falta”.

sexta-feira, setembro 25, 2009

We'Ve Got Forever

(We've got forever, forever)
I'll plant you a garden
Of laughter and tears
With rain and with sunshine
Love will grow through the years
The dreams that we're dreaming
Have time to come true
Cause we've got forever
And forever is meant for so very few
We shall have musicWe shal have rhyme
We shall have each other
One minute after the end of time
Then we'll add up the pleasures
And treasure the sums
Caring is sharing
The cake and the crumbs
How lucky we are to be me and you
Cause we've got forever
And forever is meant for so very few
M.J

quarta-feira, setembro 16, 2009

"Não há passos divergentes para quem se quer encontrar"

É incrivel que quando se é criança o Mundo acaba várias vezes por dia.
E outras tantas (ou talvez mais ) recomeça com uma voz, com um sorriso e até um olhar.
É incrivel como quando se é criança uma mentira parece o fim e um sorriso o principio...
O Mundo acabou no dia 25 de Junho deste mesmo ano...e em, uma só vez, renasceu (uma vez que vale por todas as vezes).
Foi o dia mais pequeno do ano...
É incrivel como eu nunca acreditei no destino, mas quando, ele me grita aos ouvidos, é impossivel não se ouvir...
O destino atirou-se, literalmente, para cima de mim. Confesso que a caminhada tem menos graça, mas, pelo menos torna-se menos sombria...perdi o medo do escuro, agora que vejo tudo.
Ontem num dos desabamentos habituais em que o Mundo me caía, soube exactamente a sensação do que é morrer...A luz. A voz. As imagens... (E se morrer é assim, eu imploro que me deixem ficar um pouco mais) . Levei um pontapé no rabo e, mandaram-me de volta. Não faço ideia do que se passou...
Achei-me num Mundo enorme, onde sempre pensei não estar...
Embora nao estejas cá... Renasceu o teu sorriso. Alguns eternos segundos... Perdi-me ali... E foi exactamente onde pensei que me tinha perdido que me encontrei...
"Não há passos divergentes para quem se quer encontrar".
Fizeste-me bem...e nao sabia se teria a certeza se iria, ou não, sentir a tua falta...quando foste atrás da voz, da luz... É triste começar a espera do fim. Nao sei se temos algum prepósito na vida, mas sei que temos forças e tal como tu, iremos gastá-las...
Sei que depois vamos voar e quem sabe, se não nos iremos encontrar num desses céus que são tão nossos...
Sei que agora sou e estou aqui, sei não ser sempre, por isso guardo a tua voz, os teus olhos e tu mesmo dentro do nosso lugar especial...Num 25 de Junho que nao se repetirá...


Nunca irás morrer...Fazes-me falta...

sexta-feira, setembro 11, 2009

Quem és tu?

Abre as mãos, larga as amarras dos que não te pertecem, mantém-te são, estável, confiante, inabalável. Apaga as memórias que já não são tuas. Não sorrias e não chores. Nem sejas nem queiras ser, não sejam o que os outros gostariam que fosses, não sejas quem és, aproveita o teu maravilhosa ser.
Volta-te de mãos vazias e, principalmente, cheio de espaço entre os braços. Volta-te como ser novo, vazio das coisas sem importância, vazio de histórias, vazio de recordações, vazio de fantasmas. Sê uma pessoa indefinida. Sê tu mesmo!






Vais ter espaço entre as mãos para apanhar todas as oportunidades, ter no lugar dos braços, fortes abraços, espaço para aprender, espaço para amar.
Vais ter espaço para te criares ao lado, de quem quiseres, como se fosse sempre a primeira vez. Vais ser tu, sem barreiras, aventureiro e livre. Não sei se vais escolher o melhor caminho, mas sei que sabes dar o melhor de ti. Porque em ti, não há nada do que foste, nada do que quiseste ser. De ti, existe agora, um espaço para preencher, um mundo para decorar, alguém para abraçar e um vazio para preencher. Contrói-te do zero, como se fosse a primeira vez.

(Re)ergue-te e, começa de novo.
Se pudéssemos não escolheríamos todos, poder começar de novo?

quinta-feira, agosto 27, 2009

Nada sobre mim!

Sabes que o olhar me diz muito...
Sabes disso e sempre fizeste questão de me desafiar com o teu.


Sabes que os odores mexem sempre comigo...
Sabes disso e sempre fizeste questão de deixar os teus transpostos em mim.


Sabes o toque que me faz vibrar...
Sabes disso e sempre me cravaste as unhas, quando as duas éramos uma.


Sabes que a música me diz muito...
Sabes disso e sempre tiveste o cuidado de deixar-me a tua bem aconchegada ao meu ouvido.


Sabes que há imagens que me perseguem...
Sabes disso e fizeste questão de sempre me as quereres mostrar.


Sabes que nunca tive uma imagem límpida de mim mesma...
Sabes disso e sempre fizeste questão de me manter no turvo do meu ser.


Sabes bem que o silência é meu inimigo...
Sabes bem disso, e fizeste questão em magoar-me com o teu, sempre que me querias atingir.



Sabes que a distância física a mim, não me importa, desde que não te sinta distante...

Sabes disso e tantas vezes juntas-te uma à outra, para me atirares dentro de mim.

Sabes tantas coisas sobre mim...
Ao ponto...
...de não me conheceres!



quarta-feira, julho 29, 2009

Felicidades!!

Hoje não vou escrever, nem em prosa, nem em versos, vou mostrar o que me faz feliz.
"Há pessoas que amam o poder, e outras que têm o poder de amar" Bob Marley

Lado Esquerdo [Eu]
Lado Direito [Sara Adriana Silva Jesus]














"O melhor espelho é um velho amigo" George Herbert.

[Adriano Filipe Jesus Santos]












"A nossa amizade é como as estrelas, mesmo há distância brilham" Alessandra Melo


Camisola Vermelha [ Maria Clélia Mineiro]
Bébe [Sara Adriana Silva Jesus]
Homem que está a segurar a bébe [Manuel Augusto Jesus]
No meio [Basicamente é o, Mané, Augusto Manuel Mineiro Jesus]
De óculos [Carlos Augusto Mineiro de Jesus]





"A paz não é apenas o nosso objectivo final, é também a única maneira de conquistá-lo" Martin Luther King.



Lado Direito [Ana Maria Mineiro de Jesus Santos]
Lado Esquerdo [Adriano Seabra dos Santos]
No meio [Eu]


"Para mim, a definição perfeita do que é o amor, são vocês" Hugo Felix.

Desculpem não vos colocar todos aqui, mas não tinha fotografias vossas!

"Os ventos ás vezes tiram-nos algo que amamos, são os mesmo que nos trazem alguém para aprendermos a amar. Tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre" Bob Marley

terça-feira, julho 21, 2009

Não ficas por cá...mesmo quando estás...

Se o Mundo fosse um pouco mais pequeno, ou se eu fosse um pouco mais crescida ou se até fosse mais um pouco mais corajosa, e se tudo fosse um pouco diferente? Ficavas cá?


Paro de sonhar


Acordei?
Há uma luz avermelhada, pelas cortinas, que me faz manter os olhos fechados e não me deixa dormir.
Acordo com um sabor doce na boca. O sabor de quem sente.
Cheira a flores. Cheira a sonhos. E é inevitável não amar.
Sempre com a pressa que me foi destinada, corro, lavo-me de todos os dias do passado que esqueçi. Volto-me nova e vazia para mais um dia.


"Será que me vou reconheçer?"


"Será que me reencontrar?"


Todos os dias me pergunto. E nunca duvido.
Quando me cruzava contigo, sentia o teu cheiro, ouço-te ao longe a chamar por alguém do passado. Quem será?
Gostava de te ensinar a lavar a alma e a vida, gostava que percebesses que não se deve viver com as máguas do passado. Que já as esqueçi, assim como tu...


Não vales-te a pena.
Tu não queres aprender.
Preferes-te a ti...aos outros. Por mim, tanto me faz.
E eu já não me importo.


Não sei se te faço tremelicar. Mas é ao pronunciar o teu nome que a minha voz se cala. Porque será?
É quando estás ao meu lado que me apetece dizer-te "Traís-te-me". Mas não o faço.
Sei que é de mim que ris. Mas não me importo. Porque também o faço de ti e de todos aqueles "supostos amigos".


Sei que a dança da minha vida é ritmada pelo bater do coração dos meus amigos, nesse compasso aleatorio que me faz chorar de vez em quando.




Sei que tens um segredo. E eu sei qual é. Gostava de poder dizer-to...


Sei que a noite chegou. E vou dormir como a bébé que já não era há bastante tempo. Sei que de manhã vou acordar com um sorriso nos lábios. E que quando passar por ti, vou lembrar-me que não me és, eras e serás nada.
E sei que não me importo. Porque já não estás dentro de mim.


No ano passado, ficas-te por cá...mas agora? Que é de ti?
Podes voltar amanhã, ou depois. Já não estou cá eu!


[Só para dizer que me resgatei, que sou nova. Vazia. Pura. Alegre. Para todos os que vêm isto, um grande abraço e um beijinho cheio de saudades]

quinta-feira, julho 16, 2009

May Be...

Talvez um dia consigas entender-me, e me acompanhar nestas minhas viagens ao meu Mundo Interior. Pode parecer afastamento, puro desinteresse, mas não são mais que momentos em que preciso de me desligar deste Mundo que me rodeia e tentar encontrar-me neste labirinto de vidas que já passaram pelo melhor lugarpor onde alguém pode passar.
Só assim posso encontrar calma, e serenidade, não digo felicidade (não sei se posso dizer esta palavra tão complexa, hoje em dia, na vida de casa um). É assim que eu preciso de viver para entender este Mundo Real, Mundo que eu pensava que jamais fosse existir, mas a verdade é que sempre existiu. Eu acho que consigo encontrar a razão que por vezes tenho consciência que me falta agir, somente por impulsos, impulsos estes que me fazem chorar, ou impulsos que me fazem abanar a cabeça e pensar para mim mesma "Sim, Filipa finalmente disses-te-o", impulsos estes que ás vezes me fazem pensar "Mais valia estar mas é caladinha" e que por vezes não têm bons resultados.

Consigo reflectir, ponderar sobre as reacções que tenho na vida, coisa que neste Mundo nem sempre é possível, quando se é uma pessoa como eu sou...

Posso parecer ausente, a verdade é que por vezes estou, mas outras em que não. Nestas em que estou, estou apenas a navegar no meu interior para descobrir mais de mim, de ti e de todos os que me rodeiam e que me fazem sorrir mesmo naqueles momentos em que me apetece meter a cabeça numa almofada e dormir, á espera que o Mundo talvez fique diferente.z
Talvez?

May be...

Talvez um dia consigas entender-me, e me acompanhes nestas minhas viagens ao meu mundo interior.

Pode parecer afastamento, puro desinteresse, mas não são mais que momentos em que preciso de me desligar do mundo que me rodeia e tentar encontrar-me neste labirinto de vidas que foram passando e ficando no meu coração. Só assim consigo encontrar a calma, a serenidade, não digo felicidade, porque não sei se deva dizer esta palavra, é assim que eu preciso de viver para entender este nosso Mundo Real. Este Mundo que nunca pensei que existisse, o Mundo que eu pensei que fosse cor-de-rosa.

sexta-feira, julho 03, 2009

Breves Sinais

Existe uma pequena diferença, no que eu digo...e no que quero dizer... Assim, como existe uma pequena distância entre o meu lugar e o caminho que devo seguir. Tal como há espaços para preencher, espaços que estão em vão, que o nosso corpo, por vezes nao consegue preencher. Existe uma pequena diferença, entre o que éramos, o que somos, e o que gostaríamos de ser.

As diferenças são subtis, mas no entanto, estão, sempre, sempre lá lado a lado com os nossos erros. Pequenos sinais da vossa ausênicia nas minhas histórias de encantar.

Perguntei muitas vezes se conseguiria perceber, os teus sinais, os meus sinais, e até mesmo os deles...hoje, sei que esses sinais eram débeis demais, para serem vistos em primeira mão. Hoje sei que temos de errar pela primeira vez, temos de nos magoar na segunda, para só na terceira, conseguirmos ser realmente felizes.

Sei que um dia vou ter a felicidade de ver os meus sinais, os teus, e os daqueles que me fazem feliz...sei que eventualmente vou ignorá-los...mas quero saber desvendar estes sinais...que estão presentes na vida de cada um, das piores e das melhores maneiras...

Sei que um dia, os espaços vazios do corpo deles...vão ficar totalmente preenchidos...enquanto sonhamos descansados com coisas que iremos todos partilhar, como amigos que um dia irei ter...

São estes sinais que me fazem avançar...

domingo, junho 07, 2009

Somos o que quisermos ser...

Eu sou cor de rosa.
Tenho estrelinhas nos olhos, e os pés assentes nas nuvens.
Dizem mal de todos nós por aí, ouvi dizer que ouviram mal de nós.
Importas-te?
Eu tenho asinhas para voar, e ouço sininhos quando uma flor floresçe.
Não sou uma princesa, ou uma fada. Sou um rapariga.
Riem-se de mim por aí, gozam comigo por aí... Pensam que me importo?
Bem...até me importo.
Mas...há pessoas que têm os pés assentes no chão da Terra frio.
Essas pessoas não se deitam para ver e admirar a estrelas. MAS EU SIM!
Tenho a pele castanha escura, reflexo do sol que brilha todos os dias, nos dias que são meus, são teus, são nossos, são de todo o Mundo!
Viajo de balão. Ouço música aos berros quando estou eufórica, ou muito baixinha quando preciso de me virar para dentro de mim mesma, para procurar recantos escondidos.
Eu
Amigos
Mundo

Chão frio
Música
Sol
Nuvens.

sábado, junho 06, 2009

Restos Felizes

restos de mim espalhados pelo chão. São restos meus. São restos felizes. Espalhados na habitual desorganização desta casa, que sou eu, alguns dos restos espalhados não são meus. São de todos aqueles que passaram por um lugar especial, que fica no andar na casa, mas dificil de onde se pode chegar. Não são restos que ficam ara trás. São restos que sem ti, ou sem ele, ou mesmo sem a outra não eram os restos de vivem de mim. Alguns, são pedaços de histórias, outros são apenas fragmentos de amores. São os poemas escritos em cima do joelho. São fotografias rasgadas.

Pedaços do que fui. E pedaços do que sou. Há restos de mim espalhados no chão. Vou colar estes restos que aqui deixaram. Estes restos não se vão voltar a descolar. Fizeram de mim a pessoa que sou hoje.


Aqui...eu...completamente feliz.

sexta-feira, junho 05, 2009

Há restos de mim espalhados pelo chão. São restos.

segunda-feira, junho 01, 2009

Manual de Utilização.

Manual de Utilização:




[Frágil]


Cuidados de utilização: manusear com cuidado. Forte por fora. Frágil por dentro. Não virar do avesso. Não deixar cair. Mimar e acarinhar o máximo tempo possível.


Nota do conteúdo: Quando não sei o que fazer, faço rolinhos de cabelo com os dedos. E penso muito quando fecho os olhos. Esfrego os olhos com força, quando começo a ficar com sono. Calco sempre um pé com o outro quando estou pouco confiante em frente de alguém. Quando estou quase a adormecer falo baixinho para combater o sono. Quando vou pela rua sozinha vou sempre a cantar sozinha. Ás vezes, gosto de andar á chuva, mas só quando é muito fraquinha. Adormeço virada de lado. Acordo toda torta e com o cabelo todo despenteado (sempre!). Pergunto muitas vezes "porquê" quando estou pouco esclarecida. Quando fico calada é porque estou triste. Gosto de me sentar no chão de pernas "á chinês". Não ouço música aos berros, mas canto quando estou feliz. Á noite quando estou sozinha acendo todas as luzes da casa.


[Caso não agrade peço que me devolva rapidamente]

domingo, maio 31, 2009

Meio Copo Vazio...

Escrevo sobre o fio da navalha, embriagada pela loucura dos sonhos, e sem sonhar acordada. Escrevo em poesia trocada, sobre o herói e a fada, escrevo sobre quase nada.
Há um barulho de mil lágrimas que se esqueçeram de cair, e que me rasgam a pele como se fosse delas a vontade louca de ficar. Sou eu. Sou eu que fico, em cada passo atrasado que dou. Sou eu que parto, de asas fechadas.
Sou eu aqui...

As estradas deixaram de ter direcção e os caminhos são aqueles que temos na mão. Não sobra muito, não sobra quase nada, não sobra nada, mesmo.

A noite trocou a luz da lua, pela escuridão, em gesto de poema as estrelas pintaram o céu. O dia esqueçeu-se e, eu, minha amiga esqueçi-me de sonhar...

Troquei os paços que me esqueçi de dar, cantei musicas de embalar. Soltei as amarras das lutas que me prendem. Baixei as armas. Destruí muralhas.
Bebi a mais fina gota da tua amizade, e sei agora que tudo de mim é teu. Não há passo mais certo que o passo errante dado ao som da música final.
Não há palavra mais bela que a palavra " Desculpa ". E nem disso foste capaz. Não há trevas. Não há luz. Não há nada, nem vazio...

Copo cheio de vida, sem fundo. Gota ancorada no fundo do mar. Eu, que sei chorar...

Só sou eu aqui...