Acerca de mim...

A minha foto
Feita bailarina de papel... Feita rapariga... Feita eu...

segunda-feira, junho 27, 2011

Email's ... telemóveis ... cartas

Hoje me dia, os jovens (porque até eu própria) mandam as suas doces ou duras palavras por SMS, elas voam a uma velocidade hilariante e só param quando cehgam ao destinatário. Eficaz, sem dúvida.
As mensagens que mandamos vão sempre incompletas ( não vos parece? ), espaca sempre alguma coisa, mandamos tantos caracteres, mas no fundo falta sempre qualquer coisa. Ás vezes apetece-nos dizer tantas coisas, mas não cabe tudo e dizemos o essencial. Só que o essencial nunca é suficiente.
A sms é assim, digamos que a maneira mais facil para dizer " amo-te". Mando-se beijos, abraços, mas estaremos mesmo a senti-los? ( eu acho, verdadeiramente que não ). As palavras perdem o seu valor.
Os mais crescidos usam o email.
Os jovens usam os telemóveis.
Mas aquilo que eu gosto mesmo, é a típica carta, escrita á mão, com anossa letra. Mas esses tempos já lá vão. Afinal de contas que vantagens teria escrever uma carta a alguém? O incomodo de sair de casa e ir aos correios comprar um selo e enviar a carta, é uma trabalheira! ( uff ). Parece que a carta morreu já a algum tempo.
Temos os email's e o telemóveis... coisas muito mais modernas e comodas. Mas falta uma coisa a estas tecnologias, falta-les a letra, o cheiro, a irregularidade de quem a escreve.
Alguém sabe o que é sentir o cheiro de uma carta? Digam-me. Eu já escrevi cartas, a familiares, a amigos e até mesmo a um rapazito que gostei ás anos atrás.
A verdade é que mais uma vez vos deixo com as minhas palavras, mas sem o meu cheiro, sem a irregularidade da minha letra. Aqui é mais fácil de escrever. Mas esta foi uma forma de nos mantermos juntos. Por palavras. Afinal, ainda terão elas algum valor?

sábado, novembro 20, 2010

Porquê ?

Porque me fazes isto? Porquê?
Porquê que nao páras de atormentar a minha sensibilidade e deixas que eu seja feliz por um momento na minha vida?
Vida esta...tão miserável, tão insignificante, tão pura, ingénua, tão incomum...
Não é com isto, com esta vida que sonho todos os dias...
Pará!
Quando é que deixas barafustar, apenas porque faço aquilo em vez "daquilo" ... Quando é que páras para perceber que eu sou muito mais que isto que vês?
Quando é que percebes que também tenho sentimentos...
Que sonho...
Que queria voltar sorrir, apenas PORQUE SIM!
Que não queria ter este peso no coração...
Que queria ser eu, tu, nós....
Que não queria ter estes olhos tristes que tenho e que se não mudares, irei te-los para sempre...
Não é que não goste de ti...
Mas por vezes dou comigo a dizer: " Cada vez que detesto mais! " - tenho medo que posso não ser apenas um pensamento, mas sim, uma realidade...
Porquê que me fazes isto? Porquê?
Não me amas, da mesma maneira que eu acho que te amo?
Amarei-te de verdade ?

quarta-feira, novembro 10, 2010

Não o sabemos

Sabemos nós o tempo que temos ? Sabemos os dias que passaram? Os que foram nossos, e os dos outros? Sabemos de todas as vezes que erramos? Que nos enganamos ? Das mentiras que contamos ? Das mentiras que ouvimos ? Sabemos nós quem somos e onde estamos ?

Sabemos de cor pintar os dias, que sao todos iguais?

Houve um sonho, num dia antigo, onde as esperas eram certas e as pessoas vinham mesmo quando as chamava.

Houve sonho, num dia passado. Quem que vos vi a vocês. Com o coração na mão, apertado com força, como só vocês o sabem agarrar. Traziam nos olhos um mar de perguntas, de inquietantes duvidas. E os vossos passos, passos certos, e sem medo de quedas prepositadas. Sou o chão da vossa casa.

Houve um sonho, no dia do passado que eu já não sei bem qual é, mas sei que me olharam e me prenderam nessa teia que é a nossa amizade.

E por lá fiquei, sem vos perguntar nada... Os vossos olhos já não tinham perguntas, eu nºao tinha perguntas. Apenas, andamos no coração umas das outras.
Houve um sonho, num dia conzento, em que vocês tornaram o meu mundo cinzento, num mundo com mais cor.
Sabemos nós o tempo que já vivemos ? Sabemos quanto nos resta ? Sabemos nós distinguir a realidade da ilusão?

Sabemos acordar ?

Quando chegaram, num sonho meu, jurei que jamais vos iria largar. E hoje, que estou aqui acordada, sem saber que cor pintar os meus dias cinzentos...vocês não se foram embora.
Sei que sou vossa...
Seja qual a nossa cor...

Sabemos nós de nós?

Quando despropositadamente agarrar no vosso coração, de forma menos forte e mais doce, então aí, pintei os vossos sonhos com as cores do amor. Os dias passam, as horas passam e eu, não sei quem fui.

Tornaram-me o mundo um pouco melhor...

Sabemos nós estar quando nao estamos juntos?

Fecho os olhos e começo a sonhar...


Porque são vocês quem me pintam os dias,
quem me torna a vida mais doce
são vocês que veêm quando as lágrimas nao me largam.

São vocês em mim...

sexta-feira, julho 02, 2010

:.' .

Estavas sentada em cima das tuas razões, daquelas que te dão segurança. Teimas em ser certa mesmo quando estás perdida. Ris-te das confusões. És sábia em cada decisão, em cada palavra. Racionalizas os sentimentos, as paixões.
És um banco de pedra, um porto seguro, uma estaca, uma ancora.
Tomaste a liberdade de ser pouco livre e de viver condicionada ao que te é conhecido. Não procuras grandes aventuras, desfrutas o que a natureza te dá. Não corres depressa de mais, não esperas tempo de mais, não segues caminho sem certeza do sentido. Não te apaixonas por aquilo que ainda não cativaste.

Estavas sentada em cima das tuas razões. Rodeada daquilo que conheces. No conforto das coisas que te fazem sentir segura. Perdeste-te um pouco nas tuas certezas, sentaste-te lá naquele banco de razoes, à
espera que o caminho ganhasse contornos definidos, para poderes avançar. És assim. Estóica.

Mantinhas a tua habitual calma e o teu rosto marcado de saberes. As mãos firmes sobre as pernas rectas. .Uma aparência daquilo que és e que sempre serás.

Quando passei por lá e, me sentei ao teu lado, vi o teu mundo tremer. Apoiei as tuas certezas.

Um dia vais abandonar as tuas razões. Vais esquecer o que te define
E vais correr... Depressa de mais, hás-de cair e, aprender a apr
eciar o acto de reerguer. Vais seguir um caminho qualquer pouco certo, em busca de algo que te devolva a vida.
Um dia desamarrei-te e levei-te comigo.

No meu mundo há um lugar onde sempre estarás.


sábado, maio 29, 2010

Queda imortal

Julguei erradamente, as tuas palavras, pensava que elas nao precisavam de bengala. São úteis para quem nao conhece os teus passos... Para quem tropeça em mentiras e nao sabe onde está, nem sequer para onde vai. Julguei que eras certo, tinhas passos firmes, leves, mas fortes. Julguei-te desprovido de artíficios. Que a tua alma era nua... Julguei que te aguentasses sem bengalas. Não te segui, nunca fui atrás de ti...
Sem palavras...
Não sei exactamente qual foi o momento em que fraquejei. Senti-me a balançar de um lado para o outro.
Ouvi um barulho ensurcedor, num daqueles momentos em câmara lenta, como nos filmes. Não sei onde me perdi, mas sei, que nao foi ali, nem naquele momento. Não havia acção espôntanea que me ligasse ao mundo?
Sobreviverei?
Acabou-se a sintonia, a melodia ritmada que nao foi preciso cantar. A minha queda chegou...
Nao. Levantei-me. Ergui-me ao céu e gritei bem alto, em pensamentos, " Sou Capaz de Viver" .
Nao usei mais bengalas, não usei mais palavras...
Usei ... sabe se lá o quê.... Usei... algo que me faz parar no tempo, e pensar que era capaz, algo que me abriu os olhos e não mos deixou fechar...
Quem é?
Serás tu?
Serei eu?
Quem somos? Sem bengalas e sem palavras... quem somos? Meros espectadores, do grande palco que é o Mundo....
Fui eu...

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Something About....Anything

Ana Filipa
Muitoo Prazer'' *
Sou:
Divertida (ou não)
Criativa
Teimosa
Orgulhosa
Querida (ou não)
Intelegente ( ou não)
(Brincadeira)

Gosto:
Do Michael Jackson
Do mar
Da praia
De azul e branco ( F.C.Porto)
De adorar

De passear

De ver filmes

Da minha prima
Brincar
Basquete/Volei
Dos meus amigos
Dos meus inimigos
e...de TI!

segunda-feira, dezembro 28, 2009

Um Outro Deus...


Sou uma crente por natureza.
Creio em um só Deus, senhor de todos os reinos, dono de todos os homens, creio neste Deus como espírito, como consciência e, assim, acredito na bondade de todos e num mundo melhor.
Nesse deus que crucificou o filho, não vou discutir a existência deste senhor.
Mas tambem num outro deus, um que não tem nome, muito menos filho, chamar-lhe-ei de Meu Amigo, esse que esta em todos nós, não para nos julgar, mas para nos orientar.
Aquele que não faz milagres, mas que permite que nós próprios os façamos. Um que nos torna em seres divinos, em tudo semelhantes. Creio nas diferenças como virtudes e como portadoras de mil e uma chaves para mil e uma portas, onde tudo se encaixa.
Creio no bom e no bom, sem maldade nem má intenção.
Creio no bom pelo bom, sem espera de qualquer recompensa.
Creio no que o cego vê e no que o surdo ouve, tanto como no que o mudo diz.
Creio no que dizes ser, mais do que aquilo que és.
Creio no destino traçado… por ti a cada passo.
Creio no mistério resolvido, e no ladrão apanhado, creio na presa morta e no predador cansado, creio naquilo que mexe e naquilo que é mexido mais do que aquilo que esta quieto.
Creio no espírito, nos fantasmas e nas almas penadas, ou pelo o menos eles acreditam em mim.
Creio na Terra e no céu, no sol e não lua, na vida e na vida… E da morte só espero moradia quando já nada disto me restar. Coisas que aprendi a acreditar mesmo antes de aprender a falar. Coisas que não posso negar. Inato, ou semi-inato, escrito na tábua rasa de uma criança de meses, tão lá no principio que hoje ninguém sabe onde apagar.